Remember: Klonoa: Door to Phantomile

Olá a todos os frequentadores aqui do Retro Journey, primeiramente gostaria de esclarecer que o blog não acabou, apenas precisei de um tempo para resolver umas coisas e então ele ficou aqui parado, mas agora está de volta na ativa, mas sem mais lengas lengas vamos ao remember de hoje.
Aliás ilustrando o post está uma bela fan art do game que irei falar hoje Klonoa, feita por minha namorada, após uma rápida idéia minha, talentosa não? Mas chega de rasgação de seda e vamos lá.

O ano é 1997 e o Playstation da Sony está em seu auge cheio de sucesso e apresentando o 3D ao mundo dos consoles caseiros em toda sua excelência, é então que a Namco resolve lançar Klonoa, o game tinha uma mistura interessante de cenários em 3D com profundidade e personagens em 2D assim como sua jogabilidade que era completamente 2D se utilizando do 3D apenas para profundidade no cenário, o famoso “2.5D” o que na época era uma certa novidade ainda, isso atraiu vários jogadores no japão e lá Klonoa vendeu muito bem…coisa que não se repetiu no ocidente onde as vendas foram baixas, sem motivos especificos já que Klonoa é um bom game…apesar de realmente não ir muito além disso.

O mundo de Klonoa é tão meigo e doce que recomendo escovar os dentes após joga-lo

Senta que lá vem história…

Na hoje longinqua época do PSX e Nintendo 64 eu não cheguei a conhecer ou muito menos ouvir falar de Klonoa, isso é por que de fato eu estava muito ocupado com os inúmeros RPG’s do console da Sony, e não me dava o tempo necessário para jogar outros estilos de games, sempre que tinha intenção de jogar um game de ação preferia ligar o saudoso N64, então Klonoa passou completamente batido por mim, apesar de após alguns anos ter conhecido a série ainda assim não me interessava, foi ai que após anos só agora a pouco tempo que minha namorada me disse que adorava o game quando tinha seu PSX…foi então que resolvi conhecer Klonoa e ver se o game era assim tão interessante.
A estória de Klonoa se passa em um mundo chamado Phantomile, típico mundo bonitinho e pacifico de vários games japoneses, alías tão “fofo” e “bonitinho” que a qualquer minuto poderiamos até mesmo encontrar o Kirby passeando por ali. Em Phantomile existe uma lenda de que a energia dos sonhos das pessoas é sugada para um tal de “Moon Kingdom” e é por isso que não nos lembramos dos nossos sonhos. Porém um belo dia Klonoa vê uma nave se chocando em uma colina chamada Ben Hill e é ai que tomamos controle do “gato preto” (?) para enfim começarmos a aventura…

Controlando o bichano

Como citado anteriormente Klonoa tem uma jogabilidade “2.5D” que nada mais é que um jogo de plataforma 2D com cenário em 3D para gerar profundidade, e com certeza na época era muito interessante girar ao redor dos cenáriose poder olhar o que tinha ao fundo etc, hoje em dia é algo comum, mas na época ainda era uma certa novidade. Os controles de Klonoa fluem muito bem assim como o de qualquer game plataforma, o problema foi o esquema de ataque inventado para o personagem Klonoa atira rajadas de ar através de seu anel ( anel este que é o lar do amigo de Klonoa Huepow uma criaturinha deveras bizarra ) essas rajadas de ar inflam os inimigos e então Klonoa pode segura-los e usa-los para realizar algumas ações tais como arremessa-los em outros inimidos, se propulsionar para um salto maior e então alcançar lugares mais altos ou até mesmo flutuar por um tempo. O maior problema que encontrei na jogabilidade é que apesar da jogabilidade 2D, Klonoa pode se virar para o fundo do cenário e assim pegar e/ou arremessar inimigos de lá, o problema é que o 2D dos personagens misturado ao 3D do cenário as vezes deixava confuso entender onde deveriamos ficar para acertar esse inimido ou pegar algum item dali, pode ter sido um problema apenas meu já que não ví mais ninguem reclamando disso…porém me encomodou em algumas areas, de resto Klonoa tem uma jogabilidade muito boa e interessante.

Klonoa: Door to Phantomile teve um remake para o console da Nintendo, Nintendo Wii, porém os fãs mais céticos não gostaram muito, apesar de que parece exatamente o mesmo game com gráficos atualizados então tenho certeza absoluta que foi a nostalgia que acabou cegando muitas dessas pessoas, aquele pensamento de “Mas a versão antiga que eu joguei na época era muito melhor” o que não deixa de ser verdade, mas nem por isso é menos interessante ver uma atualização assim em um game que não fez tanto sucesso por essas bandas, á tambem algumas versões de Klonoa para o portátil GBA e uma continuação de Door to Phantomile para o PS2.
Hoje, Klonoa parece levar o destino dos velhos mascotes “bonitinhos” de games antigos, ficar esquecido aparecendo vez ou outra muito raramente até sumir de vez da indústria e dar seu lugar a algum masterchief ou Kratos da vida, os novos “heróis” da mulecada.
Aconselho qualquer um que tenha ficado curioso e/ou não tenha jogado o game antes que o jogue, descompromissadamente, quando quiser um game de plataforma interessante que ainda não tenha jogado, entre uma jogadinha e outra rapidamente haverá terminado Klonoa, e então poderá se surpreender com o final inesperado e muito triste da trama, é tambem uma ótima oportunidade de conhecer mais um daqueles jogos belos e cheios de carisma de antigamente, hoje perdidos em uma era onde tudo que cerca os video games ( tirando a Nintendo ) são soldados armados e preparados para a guerra, guerreiros espartanos bombados, soldados futuristas com armaduras técnológicas de 200 kg, e alguma outra versão qualquer de Need for Speed, afinal como eu sempre digo, nada mais adulto do que admitir que você já tem idade suficiente para jogar o game de um gatinho que vive no mundo dos sonhos, e gostar disso sem culpa nenhuma, do que sair por ai gritando a plenos pulmões que Call of Duty que é jogo de homem, só para soar mais “hardcore” que o resto não é mesmo?

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7 respostas para Remember: Klonoa: Door to Phantomile

  1. em primeiro lugar, ATÉ QUE FIM ,HEIN TIAGO?

    eu já joguei esse joguinho quando ainda tinha o meu finado PS1, e o povo já começava a ter seus PS2 em casa. já tinha ouvido falar de Klonoa graças as revistas de games que comprava de vez em quando. o game é bonitinho e fofo, mas era osso passar das fases e achar as três malditas esmeraldas para passar de cada fase. acho que fiquei 1 ou 2 semanas nele até zerar. e o final dele…..é muito…..snif,…..o Klonoa tem se despedir do seu amigo….é tocante sem duvidas. paguei um mico e chorei um pouco no final, que a galera me zoou no fim de semana inteiro. mas isso só provou que o jogo é excelente. apenas Legend of Mana e o Final de FFVIII me fizeram me sentir emotivo.(FFVIII nem tanto)

    se eu ainda o tivesse e não tivesse tantos games para jogar esse ano, daria um tempo para ele.

    • Tiago Steel disse:

      E ai Leandro, valeu por ser o primeiro a comentar!
      Realmente eu achei o final do Klonoa bem tocante mesmo, por mais infantil que o game seja no final é algo inesperado acontecer aquilo pra quebrar o clima de “finalzinho feliz” que o jogo parecia que iria ter…
      Como eu disse, não acho Klonoa perfeito mas ainda assim é um game muito divertido para se jogar quando estamos na falta de um jogo de plataforma, ainda mais eu que não sou lá muito chegado nesses mais recentes que parecem ter gráficos feitos em flash…
      Até mais cara, visite sempre!

  2. MarCel' disse:

    Não sei se o comentário é válido mas o final do primeiro game de Klonoa para GBA também é muito interessante. O discurso final é bem tocante. Pena que nunca joguei esse game no pSX…

    Um abraço e bela resenha Thiago!

    • Tiago Steel disse:

      Pô e ar Marcel, claro que o comentário é válido XD
      Klonoa o único que terminei foi esse original do PSX, mas sei mesmo que tem um ou dois pro GBA…acho que qualquer hora vou arriscar pra ver, principalmente agora que falou do final ai.
      Outro abraço velho, e não precisa agradecer não, volte sempre!

      • MarCel' disse:

        Atualizando… Assim que terminei o primeiro (Klonoa – Empire of Dreams), comecei o segundo game.O segundo é bem mais interessante e com puzzles bem bacanas. Aliás te aconselho muito falar sobre esses jogos para GBA aqui no RetroJourney.

  3. Tiago Steel disse:

    E ae Marcel!
    Pô eu tava pra colocar o Klonoa do GBA aqui no meu Dingoo mesmo…quero ver se agora sem aquele lance de gráficos 2.5D do Klonoa de PSX a jogabilidade me soa mais agradavel hehehe
    Quanto á games para GBA, se estiver falando no geral eu pretendo mesmo fazer análises de alguns que eu gostava muito…só o que me empaca é não ter tido o portátil em sí…e sempre achei jogar nos emuladores algo mais “chatinho” então acabei conhecendo MUITOS games de GBA mas nenhum profundamente…porém ele tinha ótimos jogos…adoro o Wario Land e a série Golden Sun! Abraço velho!

  4. jc1ov3 disse:

    Caraca, alguém lembrou de Klonoa! E sua namorada que fez essa arte awesome do post?? Parabéns mesmo man!!hehe

    Ele foi um dos primeiros jogos que joguei no PSone e um dos poucos que só parei ao consegui 100% em tudo. E olha que plataforma não é um gênero que curto, mas era difícil resistir a jogabilidade quase perfeita, ao design bacana das fases, aquela coloridão e as CGS que era absurdamente fantásticas na época.

    Adorava as conversas dos personagens naquele linguajar esquisito e a OST está no meu celular até hoje de tão maravilhosa.

    Foi um dos primeiros jogos a me fazer chorar no final. Realmente é algo que vc não espera com aquele clima alegraço da maior parte do jogo. Uma pena que nunca coonsegui a versão do PS2.

    O Remake do Wii ficou bem fiel, só prefiro a OST original mesmo.

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